O deputado argentino Héctor Olivares, membro da coalizão Cambiemos, e seu assessor Marcelo Yadón foram baleados na manhã desta quinta-feira (9) em frente ao Congresso Nacional do país, em Buenos Aires.
Olivares, de 61 anos, que recebeu um tiro no peito, está internado em estado grave e já passou por uma cirurgia. Yadón foi baleado no abdômen e morreu antes de chegar ao hospital.
O deputado "está em estado crítico e seu estado geral é muito grave por conta de sua instabilidade termodinâmica", informou o subdiretor do Hospital Ramos Mejía, Juan Pablo Rossini.
Os dois haviam saído para caminhar e praticar exercícios quando foram atingidos por um homem que estava dentro de um carro estacionado a algumas quadras do Congresso. Após os disparos, outro homem, que estava no banco do passageiro, sai do local caminhando, enquanto o motorista sai dirigindo.
Segundo a polícia, imagens registradas por câmeras de segurança estão auxiliando na identificação dos culpados. O automóvel foi encontrado horas depois em uma garagem no centro da cidade.
"Últimas consequências"
Em pronunciamento oficial, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, classificou o ocorrido como um "ataque ao deputado Héctor Olivares" e disse que as forças de segurança irão "até as últimas consequências para entender o que aconteceu e encontrar os culpados".
A ministra de Segurança, Patrícia Bullrich, concedeu uma coletiva de imprensa ao lado do secretário de Segurança de Buenos Aires, Diego Santilli, e afirmou que a hipótese considerada pela política é a de que o alvo do ataque era o assessor de Olivares.
A ministra ainda apresentou um vídeo de câmaras de segurança e disse que, nas imagens, "vê-se que o deputado segue tentando salvar sua vida, uma pessoa sai do automóvel, depois outra. O deputado tenta pedir ajuda, mas não atiram nele" e que "o objetivo era Yadón".
Bullrich também afirmou que, por meio das imagens de segurança, a polícia conseguiu identificar o atirador. O autor dos disparos foi identificado como Juan Jesús Fernández, um cozinheiro que conhecia Yandón, informou a ministra.
Edição: Opera Mundi