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AMEAÇA

54 anos após Stonewall, direitos LGBTQIAPN+ estão sob ataque nos EUA

491 projetos de lei que atacam pessoas LGBTQIAPN+ foram apresentados só em 2023

29.jun.2023 às 11h20
Nova York (EUA)
Pedro Paiva

Um grupo de brasileiros se manifestou contra Ron DeSantis e George Santos na Queer March de Nova York - Pedro Paiva

A história do movimento LGBTQIAPN+ é intrinsecamente ligada a Nova York. Nesta quarta-feira (28), a Revolta de Stonewall completou 54 anos. Foi em homenagem a ela que surgiu, também em Nova York, a primeira marcha do orgulho, em 1970. Hoje, porém, os direitos de pessoas LGBTQIAPN+ estão sob ataque, sem precedentes, nos Estados Unidos.

A revolta de Stonewall

Stonewall é um bar de Greenwich Village, na parte sul de Manhattan. O que hoje é uma região extremamente cara, em 1969 não era. O bar, como muitos outros, era propriedade da máfia. Ponto de encontro de homens gays e mulheres trans, Stonewall era frequentemente alvo da polícia de Nova York.

Até 1980, quando a Suprema Corte do estado decidiu pela legalização de relações homossexuais privadas, ser gay era crime na dita terra da liberdade. Frequentemente, frequentadores de bares da comunidade LGBTQIA+ eram presos por atentado ao pudor. Mas não foi assim em 28 de junho de 1969.

Em uma dessas batidas policiais, extremamente violentas, o Público do Stonewall Inn revidou. Com mais de 200 pessoas dentro do bar, os policiais foram encurralados. Uma manifestação tomou conta do bairro e frequentadores de outros bares da região se somaram. O evento tomou grandes proporções, foi noticiada na mídia e mudou a história do movimento LGBTQIAPN+ no mundo.

Até hoje, Stonewall Inn existe no mesmo endereço e é uma das atrações mais tradicionais da cidade. A praça Christopher, em frente ao bar, é totalmente dedicada à revolta de 1969, com monumentos, fotografias e bandeiras LGBTQIAPN+. Por lá passa, todos os anos, a Marcha do Orgulho de Nova York. 

Diretos sob ameaça

Mas os direitos de pessoas LGBTQIAPN+ nos Estados Unidos, conquistados a duras penas de lá para cá, estão agora sob profunda ameaça. Deputados estaduais, federais, governadores e candidatos à presidência do Partido Republicano montaram uma verdadeira cruzada conservadora em busca dos votos mais à direita da base do partido.

De acordo com a American Civil Liberties Union (ACLU), uma ONG focada em direitos civis nos EUA, apenas em 2023 foram apresentados 491 projetos de lei que visam restringir direitos adquiridos pela comunidade LGBTQIAPN+. A maioria, contra pessoas trans e, principalmente, crianças trans.

No Tennessee, por exemplo, estado conservador do sul do país, uma lei sancionada pelo governador republicano proibiu eventos com drag queens na presença de crianças ou até mesmo perto de parques ou escolas. A lei é para “proteger as crianças”, segundo o governador. O mesmo, no início do ano, defendeu o porte de armas após um tiroteio que deixou 7 pessoas em uma escola de Nashville.

Na quarta-feira (28), o Senado estadual da Carolina do Norte aprovou uma lei que proíbe tratamentos de afirmação de gênero para menores de idade, mesmo com autorização dos pais. Outros 19 estados já possuem legislações semelhantes. Em Kansas, Oklahoma, Carolina do Sul e Texas, republicanos propuseram leis que proibiriam o tratamento para pessoas com até 26 anos de idade. 

Mas o caso mais emblemático é o da Flórida. O governador, e candidato à presidência, Ron DeSantis aprovou no ano passado uma lei chamada de Don’t Say Gay, ou Não Diga Gay em português. A lei proíbe que qualquer temática LGBTQIA+ seja debatida em sala de aula, permitindo inclusive a censura de livros que abordem de alguma forma o assunto.

Em Stonewall, 54 anos depois

No último domingo (25), milhares de pessoas se reuniram na região de Stonewall para a Marcha do Orgulho LGBTQIAPN+. Nas ruas, faixas, bandeiras e fantasias que pediam respeito aos direitos conquistados ao longo dos anos.

Na Queer March, uma marcha que acontece de forma paralela à oficial, e organizada por movimentos sociais que consideram que a parada oficial perdeu o seu cunho político, um grupo de brasileiros se encontrou na manhã de domingo. Eles fazem parte de um grupo chamado Defend Democracy in Brazil, surgido após o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff.

O grupo de brasileiros carregava cartazes pedindo justiça por Marielle Franco, imagens do presidente Lula e um cartaz onde se lia “Não a Ron DeSantis e George Santos”. George Santos é o deputado brasileiro eleito por Nova York, e que contou muitas mentiras durante a campanha. Ele é o primeiro deputado abertamente gay eleito pelo partido conservador, mas não um defensor da causa. 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
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