Pessoas não identificadas abriram fogo na sala de concertos Crocus City Hall, na cidade de Krasnogorsk, nos arredores de Moscou, onde acontecia um show do grupo Picnic De acordo com as últimas notícias do Comitê de Investigação da Rússia, mais de 60 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas. Números ainda são imprecisos e podem aumentar. "Infelizmente, o número de vítimas pode aumentar", diz o órgão.
Segundo a agência estatal russa Ria Novosti, três pessoas em uniformes camuflados começaram a atirar com armas automáticas e invadiram as arquibancadas da sala de concertos.
Em seguida, de acordo com o correspondente da agência, os agressores lançaram uma granada ou bomba incendiária, dando início a um incêndio.
O prefeito de Moscou, Serguei Sobyanin, ordenou toda a assistência necessária a todas as vítimas. Ele classificou o incidente como "uma terrível tragédia".
O prefeito também anunciou o cancelamento de todos os eventos esportivos, culturais e outros eventos públicos em Moscou neste fim de semana.
Ainda não há informações sobre os autores do atentado e as suas motivações.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, classificou o que aconteceu na sala de concerto como um ataque terrorista, acrescentando que a chancelaria tem recebido ligações de todo o mundo com condolências.
“O Ministério das Relações Exteriores da Rússia está recebendo ligações de todo o mundo, de cidadãos comuns expressando condolências em relação à terrível tragédia no Crocus City Hall e palavras de forte condenação deste sangrento ataque terrorista que ocorre diante dos olhos de toda a humanidade”, escreveu Zakharova em seu canal no Telegram.
Os EUA também se manifestaram. A Casa Branca disse não ver sinais de que a Ucrânia ou os ucranianos estivessem envolvidos no ataque terrorista em Moscou.
Edição: Rodrigo Durão Coelho