O governo da Venezuela enviou hoje (17) ao Equador um avião com uma equipe de resgate e ajuda humanitária para as vítimas do terremoto que atingiu o país ontem (16). O tremor, de magnitude 7,8 na escala Richter, foi considerado o pior a atingir o Equador desde 1979.
Além da equipe de resgate, o voo venezuelano levou alimentos que serão destinados à população das áreas atingidas. Outros países latino-americanos também expressaram intenção de colaborar com o Equador. O presidente do país, Rafael Correa, e o vice-presidente, Jorge Glas, agradeceram as mensagens de solidariedades enviadas.
Resgates
O vice-presidente do Equador, Jorge Glas, informou que o resgate e a atenção médica são prioridades das autoridades do país neste momento. Até agora, o número de mortos chega a 235 e 1.557 pessoas estão feridas.
O vice-presidente disse que não existe risco de tsunami no país e reforçou que continua a mobilização da força pública e do sistema de saúde para atender as urgências nas regiões mais afetadas pelo terremoto.
Segundo Glas, 4,6 mil policiais, cerca de 100 especialistas em resgate e 10 mil homens da Forças Armadas foram mobilizados para atuar nas áreas atingidas. O governo espera concluir nesta tarde a instalação de hospitais móveis. O vice-presidente informou ainda que os esforços para restabelecer parte do serviço de eletricidade na região do terremoto continuam.
Retorno do Vaticano
Até agora, o número de mortos pelo terremoto chega a 235 e 1.557 pessoas estão feridasCésar Muñoz/Agência Andes
Rafael Correa, que estava no Vaticano em visita oficial, está retornando ao Equador. A expectativa é que o presidente desembarque no país por volta das 18h30 no horário local (16h30 no horário de Brasília). Correa vai aterrissar em Manta, na província de Manabí, uma das áreas mais afetadas pelo terremoto.
Na noite de ontem (16), o presidente fez um discurso via internet e expressou solidariedade e apoio aos familiares dos mortos e feridos. Correa pediu que a população mantenha a calma e a unidade neste momento difícil e anunciou que assinou um decreto de “estado de exceção”.
*Com informações da Agência Andes
Edição: ---