No sábado (16), um terremoto de 7,8 graus na escala Richter afetou a costa norte do Equador, no estado de Esmeralda. Cinco dias após este episodio, um novo abalo sísmico deixou pelo menos 587 mortos, 8.340 feridos e 153 pessoas desaparecidas. Frente à catástrofe, o governo declarou estado de emergência em cinco províncias e Estado de exceção em todo o território nacional.
Segundo as estatísticas da Secretaria Geral de Riscos, 1.125 edificações ficaram destruídas, enquanto 829 foram afetadas. Dentre elas, 281 são escolas publicas. Além disso, o número de pessoas desabrigadas chegou a 25.375. Segundo a Agência Pública de Comunicação de Equador, cerca de 1.500 pessoas das localidades costeiras Muisne e Chmapanga – as mais afetadas pelo terremoto - vão ser acolhidas em alojamentos permanentes que serão construídos pelo Ministerios de Ambiente (MAE) com o apoio de outras instituições do Estado equatoriano.
A reconstrução das cidades costeiras arrasadas pelo terremoto custará milhões de dólares e levará muitos anos para ser concluída, anunciou o presidente Rafael Correa em uma roda de imprensa dias atrás. Entre as medidas anunciadas, o governo equatoriano anunciou que iria aumentar os impostos e solicitar empréstimos aos Estados Unidos e à Venezuela.
Desde o sábado, milhares de pessoas de todo o mundo têm se somado às brigadas de ajuda, e o Equador já têm recebido ajuda humanitária com toneladas de alimentos, sistemas simplificados de tratamento de água, depósitos adicionais para a sua distribuição, geradores, tendas, kits de higiene familiar, medicamentos e material médico.
Nesta sexta (22), um tremor de magnitude 5.2 graus na escala Richter atingiu hoje a província de Guayas, no sudoeste do Equador, mas não foram registradas novas vítimas.
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