Líderes de protestos contra Dilma não esclarecem origem de recursos
Ao longo de todo o processo de mobilização das pessoas indignadas com a crise política, que desembocou nessa crise econômica que estamos vivendo, o Movimento Brasil Livre (MBL) bateu no peito para dizer que era apartidário, ou seja, não estava vinculado a nenhum partido. Segundo o movimento, aqueles carros de sons, viagens, passeios e andanças eram bancados pelas doações que recebiam de seus apoiadores.
Acontece que, na semana passada, vazou um áudio de um de seus líderes, em que comenta as alianças com o PMDB, PSDB, DEM e o Solidariedade. No áudio ficou bem claro a serviço de quem estava o MBL. O grupo iludiu milhares de pessoas que a ele se aliaram, acreditando que estavam, de fato, lutando contra a corrupção.
Somando aos áudios do ex-ministro Romero Jucá e do recém afastado ministro Fabiano Silveira, fica claro que as pedaladas não foram o motivo do afastamento da presidenta Dilma.
Agora é preciso saber de onde veio esse dinheiro que esses partidos colocaram para insuflar o MBL. Esse movimento ataca artistas e entidades estudantis, além de criminalizar movimentos populares dizendo que recebem para "defender o governo do PT".
Em sua página nas redes sociais, o MBL atacou a imprensa, me atacou em diversos posts e bloqueou todos que perguntavam: “Quem financia o MBL?”
Pois bem, insistimos em querer saber. De onde vem essa grana que movimentou Kim Kataguiri e seus comparsas? Manipularam os brasileiros ao liderarem um impeachment feito para barrar a Lava Jato e livrar corruptos da cadeia. Agora, responda MBL. De onde veio esse dinheiro que financiou vocês? Estamos no aguardo.
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