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Saúde pública

Trabalhadores e usuários ocupam sede do Ministério da Saúde no Rio

Manifestantes protestam contra governo interino de Michel Temer e em defesa do SUS

01.fev.2020 às 18h36
Atualizado em 17.fev.2025 às 02h36
Rio de Janeiro
Fania Rodrigues
Prédio do Ministério da Saúde no Rio foi ocupado por manifestantes

Prédio do Ministério da Saúde no Rio foi ocupado por manifestantes - Prédio do Ministério da Saúde no Rio foi ocupado por manifestantes

Desde a última quarta-feira (8), um grupo de trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) ocupou o Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro (Nerj), no centro da cidade. A ocupação foi decidida a partir de uma assembleia como estratégia de pressão contra o governo interino de Michel Temer e em defesa do SUS. Uma semana antes do movimento do Rio se organizar, grupos de trabalhadores ocuparam os prédios regionais do SUS na Bahia e em Minas Gerais. O movimento, que permanece organizado nos três estados, é chamado de OcupaSUS.

As ocupações tiveram início com o anúncio do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sobre a limitação de gastos na área da saúde. Além disso, está prestes a acontecer uma votação no Senado Federal a respeito de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que retira a obrigatoriedade de gastos em saúde, no valor de 20% da arrecadação de impostos dos estados e municípios. No caso da União, esse percentual seria de 30%.

O Conselho Nacional de Saúde estima que, se a medida for aprovada, a perda para o setor de saúde será de R$ 35 bilhões a R$ 45 bilhões já em 2017. Isso representa quase a metade do orçamento anual do Ministério da Saúde, que gira em torno de R$ 100 bilhões.

“A gente entende que o orçamento do SUS hoje já sofre estrangulamento para que possa funcionar em formato de um sistema único e universal. O que a gente precisa é de aumento do orçamento e não de corte”, afirma um funcionário da rede municipal de saúde que prefere não ser identificado. “Tem havido demissões de trabalhadores do Ministério da Saúde que apoiam movimentos e ocupações. Então temos receio de nos identificarmos”, explica.

Outras reivindicações da ocupação são a saída do ministro da Saúde, Ricardo Barros, e repúdio à privatização da gestão da saúde pública, expressa através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e Organizações Sociais (OSs). 

“O que o governo propõe é um desmonte da saúde pública. E as pessoas não sabem que os planos de saúde não vão oferecer os serviços prestados pelo SUS em situações de grande dificuldade. Tratamento de câncer, hemodiálise e casos crônicos é no SUS que todos vão fazer tratamento. Se as pessoas acham que ter plano vai melhorar a situação delas, estão sendo enganadas”, afirma uma médica da Rede de Médicas e Médicos Populares, que também preferiu não ser identificada.

Todos os dias, o grupo, que está instalado no nono andar do prédio do Nerj, realiza assembleias no hall de entrada, geralmente no final da tarde, além de atividades culturais durante a noite. No primeiro dia de ocupação, a assembleia foi impedida de ser realizada porque a segurança do prédio fechou os portões e não permitiu que outros trabalhadores entrassem. No segundo dia, a assembleia ocorreu normalmente após negociação com a segurança. O grupo recebe apoio de movimentos populares e centrais sindicais.

“Acreditamos que o movimento tem uma força grande por se tratar da ocupação de um patrimônio público duramente conquistado e que está claramente sendo ameaçado. Mas não é a única forma de pressão. Também estaremos nas ruas lutando contra isso. Nossa aposta tem que ser o fortalecimento do SUS, que é a nossa grande conquista”, conclui a integrante da Rede de Médicas e Médicos Populares. 

 

Editado por: Redação
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