Não conquistar a Liga dos Campeões acabou sendo decisivo para a mudança de ares
Nos últimos dias, o fato que tomou conta do noticiário europeu e mundial da bola, a despeito da Eurocopa, foi a apresentação de Pep Guardiola em seu novo clube, o inglês Manchester City.
O treinador que renovou o futebol em sua passagem no comando do Barcelona (ESP) – aquele Barça, de Piqué, Puyol, Xavi, Iniesta e Messi – vem de uma passagem, digamos assim, discreta pelo Bayern de Munique (ALE).
Apesar dos vários títulos nacionais, faltou a cereja do bolo. Não conquistar a Liga dos Campeões acabou sendo decisivo para a mudança de ares.
Em sua apresentação, a imprensa não foi autorizada a fazer perguntas. Uma ação de marketing bastante interessante do City, que autorizou somente à torcida fez perguntas ao novo treinador.
Mas o mais interessante ainda estava por vir. Sua primeira entrevista exclusiva em solo inglês não foi para qualquer veículo de imprensa. O mais ilustre torcedor dos Citizens, o líder da banda Oasis, Noel Gallagher, foi quem encarou Pep.
Noves fora a questão midiática em torno do treinador, ele demonstra que não está fora do jogo. Em qualquer clube, ou seleção, que ele poderia ter chegado, haveria a mesma reação.
Essa mesma força tática e midiática que Guardiola tem em si, lhe dá o direito de fazer algumas exigências. Por isso, é possível saber porque o então presidente da CBF, José Maria Marin, negou a oportunidade de trazer Pep para a seleção brasileira.
Hoje, o treinador é apresentado com pompas. Marin está preso.
Olho:
Legenda: Pep Guardiola quer voltar a vencer a Liga dos Campeões pelo City
Edição: Vivian Fernandes