Nosso maior mico será apresentar ao mundo os erros da gestão do PMDB
O prefeito Eduardo Paes (PMDB) andou dizendo que a Olimpíada é uma "oportunidade perdida". Sete anos depois do anúncio oficial de que a cidade sediaria os Jogos Olímpicos, além de “nervosinho”, ele está bastante “atrasadinho”.
Não com relação às obras, porque essas, de qualquer forma, estarão à disposição dos Jogos. O Brasil não vai pagar o mico de ter problemas na frente das câmeras.
O problema está por detrás delas das lentes. Aquilo que a imprensa brasileira esconde, que a prefeitura tenta mascarar e que o governo do estado já perdeu até a vergonha de mostrar.
No passado reclamamos da falência do estado durante o governo Moreira Franco (PMDB), hoje vemos de perto o fundo do poço com os governos de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão (ambos do PMDB).
Não pagamos nossos servidores públicos, professores, terceirizados e fornecedores. A situação é tão grave que nem para o tal mico temos para pagar.
Mas, não faltou dinheiro para as empreiteiras. Já o esporte pode conquistar algumas medalhas, talvez até bater recorde em pódios, penou por falta de recursos, desvio de verba pública e problemas em licitações nas confederações.
E não faltou dinheiro para comissões, por cima e por baixo dos panos, na contratação de serviços para os Jogos.
Às vésperas da abertura dos Jogos, passamos por um golpe de estado que afastou a presidente Dilma Rousseff do seu cargo. Assumiu o chorão da cartinha, Michel Temer (PMDB), um golpista de carteirinha.
Nosso maior mico será apresentar ao mundo os erros da gestão do PMDB, no Rio e em Brasília.
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