As atividades do Ministério das Relações Exteriores e dos postos diplomáticos do Brasil no exterior foram paralisadas na última segunda-feira (22) após a divulgação de nota do Sindicato dos Servidores do Itamaraty (Sinditamaraty). A greve segue por tempo indeterminado. A reivindicação da categoria é por equiparação salarial com carreiras do poder Executivo e uma reunião com o ministro interino da pasta, José Serra.
Desde a posse do tucano, os servidores têm feito pedidos de audiência, sem retorno. No comunicado, o sindicato afirma que 30% dos servidores seguiram trabalhando “pelo princípio da continuidade dos serviços públicos” tanto no Ministério quanto nas embaixadas em outros países. A paralisação deve afetar a emissão de passaportes e vistos, bem como a legalização de documentos e assistência consular.
A entidade aponta que protestos devem acontecer em Brasília e em alguns dos locais onde há embaixada ou consulado. De acordo com o Sinditamaraty, servidores da chancelaria (posto mais baixo) tem defasagem de 28% nas remunerações, enquanto oficiais de chancelaria tem 31% e diplomatas, 7,11%. Funcionários reclamam ainda do atraso no pagamento do auxílio moradia para servidores que atuam em outros países.
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