Trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), sindicalistas, dirigentes e militantes dos movimentos populares, dos Conselhos Municipal e Estadual de Saúde, e lideranças políticas saíram às ruas de Belo Horizonte, na segunda-feira (19), em Defesa do SUS, contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 e o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257 propostos pelo governo não eleito de Michel Temer. O SUS completou 26 anos nesse dia. Os manifestantes alertaram a população sobre as ameaças ao direito à saúde.
“Estamos nas ruas de BH e de todo o país para que o SUS não seja destruído, para que não tirem os recursos de um sistema universal de saúde, que é exemplo para o mundo. O congelamento por 20 anos dos investimentos, previsto na PEC 241, é uma tragédia, porque a população está crescendo e envelhecendo. A cada dia, mais pessoas dependerão do SUS para sobreviver e, ao mesmo tempo, ele estará sendo sucateado. A população precisa resistir para barrarmos estes projetos”, afirmou Ederson Alves da Silva, da Direção Executiva da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT Minas) e vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde.
Manifestações, mobilizações e paralisações em defesa da democracia, contra o golpe, contra a retirada de direitos, privatizações e outras propostas que atacam a classe trabalhadora, a soberania e o patrimônio do povo brasileiro continuam nesta semana. Na quinta-feira (22), Dia Nacional de Paralisação e Mobilização, a concentração será às 9 horas, na Praça da Estação. Às 14:30, acontece na Assembleia Legislativa Audiência Pública sobre a PEC 241.
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