Em nova assembleia, realizada na noite de sexta (7), os funcionários da Caixa Econômica Federal na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região decidiram encerrar a greve, que completou 32 dias. Na véspera, trabalhadores do setor privado e do Banco do Brasil haviam encerrado o movimento.
"Após apresentação de questão de ordem de uma empregada da Caixa, questionando a continuidade da greve como minoritária nacionalmente, o plenário decidiu votar novamente a proposta rejeitada ontem. Desta vez, a maioria dos trabalhadores decidiu pelo fim da paralisação", diz o sindicato.
A proposta inclui, entre outros itens, 8% de reajuste nos salários e vale, além de abono de R$ 3.500 neste ano. A cesta-alimentação será corrigida em 15%, para R$ 565,28, incluindo a 13ª cesta. O auxilio-alimentação (VR) sobe 10%, para R$ 767,29.
O sindicato afirma que, na negociação específica, a direção da Caixa manteve por dois anos a chamada PLR (participação nos lucros ou resultados) Social, correspondente à distribuição linear de 4% do lucro líquido entre os funcionários. Além disso, a proposta garante a regra básica da PLR negociada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban): 90% do salário mais R$ 2.183,53, limitado a R$ 11.713,59, com mínimo de um salário.
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