Em 2014 o Brasil viveu o melhor momento de sua economia chamado de pleno emprego, reflexo mensurado pelo crescimento de postos de trabalho. Então, como o país chegou a atual situação de crise econômica? O documentário Destruição a Jato procura entender os efeitos da operação tocada pela Polícia Federal e explica como a Laja Jato trouxe uma série de consequências para o cenário econômico.
O filme mostra a repercussão na opinião pública, da operação que prendeu políticos e empresários acusados de corrupção em desvios de dinheiro, envolvendo a empresa Petrobras. Apesar de popular, ela foi contestada por juristas e uma pequena parcela da população, além de receber pedidos de explicação da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Brasil sobre os procedimentos adotados quando as ações envolveram o ex-presidente Lula.
O vídeo tem duas partes: uma de análise econômica da ação, no primeiro vídeo de 22 minutos e 48 segundos; e outra sobre as acusações de violações de direitos e partidarização.
A partir de fatos noticiados na impressa, são feitos alguns questionamentos sobre o quanto a investigação foi ou não positiva para o país, explicando o que pode estar por trás dessa operação policial. Como exemplo, o documentário cita a expansão de empresas chinesas no país, após o declínio de companhias nacionais que entraram em crise econômica por não conseguirem empréstimos, ao terem seus nomes relacionados ao escândalo de corrupção.
Mas como punir empresas que cometeram tais crimes? O documentário responde a pergunta e exemplifica ao longo do filme. Há ainda falas como a do procurador da república e ex-ministro da justiça Eugênio Aragão. Ele afirma, que “a Lava Jato vai ter um saldo extremamente negativo na nossa economia, e esse é um saldo que nós teremos que pagar por algumas décadas”.
Ex-funcionários do estaleiro Enseada do Paraguaçu, que fica localizado em Maragogipe, no Recôncavo baiano também aparecem no documentário e revelam como a operação incidiu na crise econômica, repercutindo como um efeito dominó na cidade.
Veja o documentário:
Edição: José Eduardo Bernardes
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