História

Hoje na História | Presidente estadunidense John Kennedy é morto a tiros

John Fitzgerald Kennedy é assassinado durante uma carreata na cidade de Dallas, no Texas, no dia 22 de novembro de 1963

Brasil de Fato e Opera Mundi | São Paulo (SP) |

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Apesar das diferenças, o ativista Martin Luther King escreveu que Kennedy "viveu sua vida para avançar com mais determinação para livrar a nossa nação dos vestígios da segregação racial e da discriminação".
Apesar das diferenças, o ativista Martin Luther King escreveu que Kennedy "viveu sua vida para avançar com mais determinação para livrar a nossa nação dos vestígios da segregação racial e da discriminação". - Reprodução

A primeira-dama dos Estados Unidos, Jacqueline Kennedy, raramente acompanhava seu marido, o presidente John Kennedy, em atividades políticas, mas estava ao seu lado no dia 22 de novembro de 1963. Sentados num carro conversível, eram saudados por uma multidão em uma carreata pelas ruas centrais da cidade de Dallas, no Texas.

Quando o veículo passava diante do edifício do Depósito de Livros Escolares, às 12h30, Lee Harvey Oswald disparou três tiros do sexto andar, ferindo mortalmente o presidente.

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Kennedy foi declarado oficialmente morto 30 minutos depois. Ele tinha 46 anos.

O vice-presidente, Lyndon Johnson, que também participava da carreata, prestou juramento como presidente dos Estados Unidos às 14h39 da tarde do mesmo dia, a bordo do avião presidencial. O juramento foi testemunhado por cerca de 30 pessoas, entre as quais Jacqueline Kennedy, que vestia a mesma roupa manchada com o sangue de seu marido.

No dia seguinte, o presidente Johnson declarou que, em 25 de novembro, três dias após o assassinato, seria realizada a cerimônia fúnebre de Kennedy. Neste dia, centenas de milhares de pessoas foram às ruas para ver a passagem do corpo. Líderes de 99 nações se reuniram para assistir ao funeral. Cinco dias depois da morte, Johnson dirige uma sessão do Congresso já como presidente.

O assassinato foi supostamente cometido por Lee Harvey Oswald, ex-oficial da Marinha. Segundo as investigações, menos de uma hora após atingir Kennedy, ele matou um policial que o questionou numa rua próxima. Trinta minutos depois, ele foi preso em um cinema. No dia seguinte, foi indiciado pelo assassinato do presidente e do policial J.D. Tippit.

Dois dias após a morte de Kennedy, Oswald foi levado ao subsolo do quartel-general da polícia de Dallas para ser transferido para uma prisão de segurança máxima. Assim que ele entrou no salão, o operador de casas de dança e striptease Jack Ruby emergiu da multidão e o feriu mortalmente com um único tiro.

Ruby, que foi imediatamente detido, exclamou que a raiva pelo assassinato de Kennedy era o motivo da ação. Julgado, ele foi sentenciado à morte, decisão que depois foi suspensa. Mas, antes de um novo julgamento, ele morreu de câncer em um hospital de Dallas.

Muitos mistérios envolvem a sequência de mortes, chegando a se levantar a hipótese de conspiração para o assassinato de Kennedy. No entanto, o relatório oficial da Comissão Warren, criado para investigar a morte do presidente, concluiu, em 1964, que nem Oswald nem Ruby faziam parte de uma conspiração doméstica ou internacional para assassinar o presidente.
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Hoje na História é uma produção da Radioagência Brasil de Fato e Opera Mundi

Locução: Mauro Ramos

Produção: Vivian Fernandes

Sonoplastia: Jorge Mayer

Edição: ---