Cultivada em mais de 100 países tropicais e subtropicais, a mandioca pode ser muito rentável. Isso porque ela precisa de poucos insumos em áreas com solos pobres e sujeitas a chuvas imprevisíveis, graças ao uso eficiente da água e dos nutrientes do solo, à tolerância à seca e aos ataques esporádicos de pragas.
A mandioca é muito rica em carboidratos, o que a torna uma fonte energética importante. Também é fonte de vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo e potássio. Por estes motivos, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura escolheu a mandioca como a cultura do século XXI.
Confira o programa Alimento é Saúde, da Radioagência Brasil de Fato (para baixar o arquivo, clique na seta à esquerda do botão compartilhar):
Também chamada de aipim, uaipi, macaxeira ou maniva, a raiz é um dos principais alimentos energéticos utilizados no Brasil, país responsável por 15% da produção mundial. Ela está em nono lugar entre os produtos agrícolas mais cultivados e consumidos do país e está disponível em todos os estados.
A mandioca pode ser cozida ou frita, ou preparada em purê, tapioca, polvilho ou farinha. Em alguns países, a mandioca também é cultivada por suas folhas, que contêm até 25% de proteína.
Nos estados do Maranhão, do Piauí e do Ceará, é produzida a tiquira, bebida resultante da destilação da mandioca.
Durante o armazenamento, a mandioca escurece rapidamente, deixando a polpa com listas escurecidas. A rapidez de escurecimento pode ser reduzida se as raízes forem mantidas em lugares bastante úmidos. A desidratação limita a vida útil da mandioca fresca em cerca de uma semana.
Uma dica para a conservação da mandioca é descascar, cortar em pedaços, e guardar na geladeira mergulhada em água.
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Alimento é Saúde é uma produção da Radioagência Brasil de Fato e Saúde Popular
Locução: Mauro Ramos e Camila Rodrigues
Produção: Mauro Ramos
Sonoplastia: Jorge Mayer
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