Idealizado por Charles Pearson, o primeiro metrô do mundo é inaugurado em Londres às 6 da manhã do dia 10 de janeiro de 1863. A linha, com extensão de seis quilômetros e meio, permitiu ligar a rua Farringdon à rua Paddington.
Já em seu primeiro dia de funcionamento, o "London Metropolitan" transportou cerca de 40 mil passageiros. Funcionava no horário das oito da manhã às oito da noite, com um metrô que saia a cada 15 minutos.
Em 1854, o Parlamento aprovou a construção de uma ferrovia subterrânea. A “Great Western Railway” deu o suporte financeiro ao projeto, quando se acordou que haveria uma junção ligando a linha subterrânea com seu principal terminal ferroviário em Paddington.
A empresa, que alguns anos depois obteve concessão para construir ferrovias em estados do nordeste do Brasil, também projetou trens especiais para a nova ferrovia.
Uma escassez de fundos atrasou a construção por vários anos. Durante esse período, Charles Pearson, procurador da cidade de Londres, defendeu insistentemente o avanço da construção.
Ele propôs planos para a demolição de casas que seriam substituídas por novas acomodações para os seus habitantes nos subúrbios, com a nova ferrovia proporcionando o transporte para os seus locais de trabalho, no centro da cidade.
Em 1859, Pearson persuadiu a municipalidade para financiar a construção, e os trabalhos recomeçaram em fevereiro de 1860, sob o comando do engenheiro John Fowler.
A “Metropolitan Railway” foi inaugurada e pouco tempo depois a média de pessoas transportadas por dia já era de 26 mil.
Os primeiros túneis foram cavados usando principalmente o método de construção “cortar e cobrir”. Isto causava grandes problemas, pois exigia a demolição de inúmeras propriedades na superfície.
O Metrô de Londres tem 270 estações e mais de 400 quilômetros de trilhos, fazendo deste o maior sistema metropolitano do mundo, e o terceiro sistema de metrô mais movimentado da Europa, depois de Moscou e Paris.
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Hoje na História é uma produção da Radioagência Brasil de Fato e Opera Mundi
Locução: José Eduardo Bernardes
Produção: Mauro Ramos
Sonoplastia: Adilson Oliveira
Edição: José Eduardo Bernardes
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