Em seu primeiro ato público de 2017, apesar de não ter oficializado ainda sua pré-candidatura à presidência em 2018, o ex-presidente Lula afirmou que, se for necessário, será candidato outra vez.
“Se preparem, porque, se for necessário, vou ser candidato outra vez. Não para disputar, mas para ganhar e recuperar a autoestima desse país, a economia, a credibilidade”, disse o petista nesta terça-feira (11) no 29º Encontro Estadual do MST em Salvador (BA).
Em meio aos gritos de “Brasil pra frente, Lula presidente” da militância, o ex-presidente disse que se Serra, Alckmin ou mesmo Moro quiserem ser presidente, não poderão “tomar na marra”, e terão que disputar nas urnas.
O juiz Sergio Moro, responsável pela operação Lava Jato, inclusive, foi o alvo da crítica de outro momento da fala de Lula, quando sugere que o juiz tenha interferido no impeachment de Dilma Rousseff, em parceria com os Estados Unidos.
“A bancada do PT tem a obrigação de investigar a participação do governo americano no golpe, em parceria com Moro. O Brasil é independente há 500 anos e não vamos aceitar interferências estrangeiras”, disse.
Lula encerrou sua intervenção falando sobre a perseguição jurídica que vem sofrendo.
“Eu achei que tinha encerrado minha carreira pollítica. Mas diante dessas acusações, na hora que ficar claro que não há nada contra mim, só quero que peçam desculpas. Eu aprendi a andar de cabeça erguida nesse país e não vou baixar a cabeça para ninguém”.
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