São cumpridos sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Bahia, Paraná e São Paulo. A operação, chamada de Cui Bono, investiga suposto esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica, que teria ocorrido entre 2011 e 2013.
O esquema seria formado pelo então vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, pelo vice-presidente de Gestão de Ativos, por um servidor do banco, empresários e dirigentes de empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de empreendimentos imobiliários, além de um operador do mercado financeiro.
A investigação é um desdobramento da Operação Catilinárias, realizada em dezembro de 2015, quando os policiais encontraram um celular na casa do então Presidente da Câmara do Deputados, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
No aparelho, havia conversas entre Cunha e o vice-presidente da Caixa Econômica Federal de Pessoa Jurídica, entre 2011 e 2013, o ex-ministro Geddel Vieira Lima.
As mensagens indicavam o possível ganho de vantagens indevidas pelos investigados, em troca da liberação para grandes empresas de créditos junto à Caixa Econômica Federal, o que pode indicar a prática dos crimes de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
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