As instituições que travam lutas pelos direitos humanos no Brasil seguem enfrentando graves desafios. É o que aponta o relatório global da organização Humans Right Watch, que destina um capítulo especial aos problemas brasileiros. Conflitos no campo, nos presídios, a liberdade de imprensa sitiada e os ataques aos direitos trabalhistas, marcaram os últimos anos, segundo o relatório.
Entre 2004 e 2014, cadeias e prisões passaram por graves problemas de superlotação e violência. O aumento de 85% no número de presos nesse período, se tornou vital para o que, nos primeiros dias de 2017, o país assistisse dois dos maiores massacres da história do sistema penitenciário brasileiro.
Na vanguarda dos dos direitos digitais em 2014, com a aprovação do Marco Civil da Internet, questões como a perseguição aos jornalistas ainda é um cenário comum no Brasil.
O relatório lembra que, em agosto do ano passado, uma juíza autorizou a quebra de sigilo telefônico de um repórter após ele ter se recusado a revelar suas fontes para uma reportagem que mostrava uma lista de brasileiros suspeitos de terem contas de banco na Suíça.
O documento cita ainda um levantamento da ONG Artigo 19, aponta que cinco jornalistas foram mortos no Brasil até outubro de 2016, incluindo pelo menos dois que foram ameaçados ou atacados antes de suas mortes.
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