Professores de educação infantil, trabalhadores de escola e professores municipais participam da Semana de Estudos Pedagógicos (SEP) munidos de sombrinha, água e protetor solar – só que levados por conta própria.
Isso porque a Ópera de Arame, local escolhido para o encontro, recebe iluminação direta e a Prefeitura, por sua vez, não providenciou itens para dar mais conforto aos servidores.
Nas redes sociais, há postagens com fotos de servidores relatando queimaduras na pele ocasionada pelo sol.
Em nota da assessoria de imprensa, a Prefeitura justifica a alocação para o espaço pela sua gratuidade frente à "dívida herdada, de R$ 1,2 bilhão". Ainda de acordo com nota oficial, a SEP “estava prevista para acontecer em quatro locais diferentes, todos particulares, que representariam um custo de R$ 135 mil aos cofres públicos”, diz trecho da nota.
O centro do auditório, local de maior luminosidade e “estufa” de calor ficava vazio, enquanto os trabalhadores se aglutinavam nos cantos do espaço, onde havia alguma sombra.
Sobre os impactos do espaço, a gestão justifica, na mesma nota: “Os professores tiveram oportunidade de escolher o período em que participariam da SEP (manhã, tarde ou noite). A maioria preferiu pela manhã e tarde, com uma adesão modesta no turno da noite, onde as palestras aconteceram no Centro de Desenvolvimento da rua Dr. Faivre”, descreve o texto.
A SEP termina na sexta-feira, dia 10.
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