Intelectuais e ativistas feministas postaram, no último dia 3 de fevereiro, um chamado à greve geral internacional das mulheres para o próximo dia 8 de março.
Assinado por importantes teóricas, como as estadunidenses Angela Davis e Nancy Fraser, o texto afirma que a Marcha das Mulheres contra o recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve ser apenas o pontapé inicial da revisão de um movimento feminista que se pretenda plural e que reconheça a relevância de relacionar constantemente as condições de gênero, raça e classe das mulheres.
O movimento ganhou adesão mundial, e mulheres de diversos países estão realizando assembleias e se preparando para a greve. No site parodemujeres.com é possível acompanhar mulheres organizadas em mais de 30 países, notícias, atividades e uma série de sugestões de como protestar.
No Brasil, diversas organizações já vinham pautando o tema, que terá como foco central a reforma da Previdência que, entre as diversas mudanças, pretende igualar o tempo de contribuição da aposentadoria das mulheres com a dos homens.
Abaixo, o Brasil de Fato reproduz as sugestões de como participar deste momento e traz alguns avatares de apoio à greve que estão circulando nas redes sociais.
Como protestar?
- Greve total, parar no trabalho e nas tarefas domésticas e sociais
- Greve em tempo parcial, parando o trabalho por algumas horas.
- Caso não seja possível parar no seu trabalho, usar elementos que simbolize a causa, como vestir roupa preta e protestar nas redes sociais
- Boicote a empresas que usam o sexismo em suas propagandas
- Boicotar lugares misóginos
- Bloquear caminhos e ruas
- Demonstrações públicas. Marchas, piquetes e escracho.
Nas redes, vale demonstrar o seu suporte usando um avatar de apoio:
Avatar International Women's Strike
Para mais imagens, acessar o parodemujeres.com
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