O Brasil ocupa a vigésima segunda colocação, entre os 25 países analisados na primeira edição do “Índice de Sustentabilidade da Comida”. A ferramenta, que monitora a maneira como as pessoas se alimentam foi lançado pela revista The Economist, em parceria com o Centro Barilla sobre Comida e Nutrição.
Para chegar ao resultado, a publicação utiliza indicadores advindos dos setores da agricultura, nutrição e perdas e desperdício de alimentos. De acordo com a matéria publicada pelo jornal Estadão, os países do continente europeu se destacam no ranking, com a França à frente. Em seguida estão o Japão, a Coreia e o Canadá.
Na publicação, o Brasil segue como o país das contradições: se por um lado lidera todos os indicadores de biodiversidade no campo, por outro possui o sistema agrícola mais concentrado do mundo, com três produtos dominando mais de 80% da produção. Segundo o índice, o setor de perdas e desperdício é o que mais prejudica o desempenho brasileiro na avaliação.
Os EUA, segundo o jornal, apesar do alto índice de pessoas acima do peso, apresentam sinais de reação. O mesmo não se pode dizer do Brasil. Enquanto jovens menores de 18 anos nos EUA têm se alimentado melhor, crianças e adolescentes brasileiras caminham para uma alimentação que tem causado sobrepeso.
A Itália ganha destaque no ranking por seu desempenho em agricultura orgânica, destinando 10% de suas áreas agrícolas para a modalidade. No entanto, apresenta posição mediana no uso de agrotóxicos ao utilizar a agricultura convencional.
Edição: José Eduardo Bernardes