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Início Política

Reviravolta

De OAB à base aliada no Congresso, cresce oposição social à Reforma da Previdência

Mais de 150 entidades da sociedade civil assinaram uma carta aberta contra a medida

01.mar.2017 às 17h23
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
De caráter austero, reforma endurece as regras de acesso aos benefícios previdenciários

De caráter austero, reforma endurece as regras de acesso aos benefícios previdenciários - De caráter austero, reforma endurece as regras de acesso aos benefícios previdenciários

O número de entidades da sociedade civil que se posicionam contra a reforma da Previdência, que tramita atualmente na Câmara Federal como Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, aumenta a cada dia, e até parlamentares da base aliada do governo de Michel Temer estão se manifestando contra a medida.

Mais de 150 entidades da sociedade civil assinaram uma carta aberta contra a reforma. O documento foi divulgado no final de janeiro pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), após ser aprovado por unanimidade pelo Conselho Pleno, instância máxima da instituição.

De lá para cá, a carta tem acumulado novas assinaturas de organizações que discordam da proposta do governo Temer. Entre elas, está a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip); o Conselho Federal de Economia (Cofecon); a Coordenadoria Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida; a Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe); o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate); o Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP); a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra); e o Instituto dos Advogados Previdenciários (Iape).

A carta afirma que a PEC “está fundamentada em premissas equivocadas e contém inúmeros abusos contra os direitos sociais”. Citando os Artigos 194 e 195 da Constituição Federal, a entidade critica ainda o discurso governista de que haveria um déficit previdenciário e lembra que a Previdência integra o sistema de Seguridade Social, tendo, portanto, múltiplas fontes de financiamento.

Também há desaprovação de algumas normas impostas pela reforma, como a exigência de idade mínima de 65 anos para homens e mulheres; o tempo de 49 anos de contribuição para acesso à aposentadoria integral; a precarização da aposentadoria do trabalhador do campo; e o impedimento de acumulação de aposentadoria e pensão.  

Por fim, o documento reprova a campanha midiática em favor da PEC 287 e destaca que “informações questionáveis” estão sendo levadas à população. Diante disso, a OAB pede que o governo federal divulgue as receitas da Seguridade Social com total transparência, mostrando, entre outras coisas, as renúncias fiscais que têm sido concedidas.    

Segundo dados da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), tais renúncias chegam a R$ 69 bilhões (assista ao vídeo abaixo). A entidade, que é uma das que acompanham o fluxo de caixa previdenciário, também apoia a carta da OAB.   

Leia a carta na íntegra aqui.

Congresso

No Legislativo, membros da base aliada do governo afirmam que a proposta é excessivamente austera com o trabalhador. Entre eles estão os deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), cuja principal pauta é a defesa dos aposentados, e Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que é sindicalista.

O caso mais extremo, no entanto, foi o do primeiro vice-presidente da Câmara, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), que anunciou o rompimento com o governo de Michel Temer na última quinta-feira (23).

Ao comunicar a ruptura, o peemedebista justificou a atitude pela indicação do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o cargo de ministro da Justiça e aproveitou para criticar a PEC 287. “Sou favorável à reforma, mas não da forma como ela está”, disse, acrescentando que a matéria não deve passar na Câmara.

Ramalho está atualmente à frente da bancada mineira, que conta com 53 deputados federais, e tem dito que irá trabalhar para dissuadir os colegas de votarem favoravelmente à PEC.

O peemedebista promete ainda mobilizar todos os parlamentares insatisfeitos com o governo para que o texto da reforma da Previdência seja reeditado. Assim, ele deve causar boas dores de cabeça ao Planalto, uma vez que a vice-presidência é um cargo bastante estratégico no atual momento político.

Como o país está sem vice-presidente da República, sempre que Temer se ausentar do Brasil, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), irá substituí-lo no cargo, enquanto Ramalho assumirá interinamente a chefia da casa legislativa. Nesses momentos, ele terá em suas mãos o poder de definir a pauta de votações da Câmara.

Editado por: Camila Rodrigues da Silva
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