No dia 20 de março de 1727, morreu Isaac Newton, matemático, físico, astrônomo e filósofo inglês, considerado por muitos, o maior cientista de todos os tempos.
Newton estudou em Cambridge,na Inglaterra. Ele também lecionou lá, de 1669 a 1701, substituindo seu professor, Isaac Barrow, como “professor lucasiano” de matemática. O título se dá a uma cátedra de matemática da Universidade de Cambridge.
As descobertas mais importantes de Newton ocorreram entre 1664 e 1666, quando a Universidade de Cambridge esteve fechada e ele se retirou para Woolsthorpe, cidade em que nasceu.
Aos 21 anos, Newton descobriu a Lei da Gravitação Universal. Começou a desenvolver o cálculo infinitesimal e demonstrou que a luz branca é composta por todas as cores do espectro luminoso.
Essas descobertas trouxeram contribuições fundamentais para o estudo da matemática, astronomia e para a física teórica e experimental.
Na obra “Princípios matemáticos de filosofia natural” de 1687, Newton mostrou que o princípio da gravitação universal proporcionava explicação, tanto para os corpos cadentes sobre a Terra quanto para o movimento dos planetas, cometas e outros corpos celestes.
As descobertas do matemático no campo da óptica foram apresentadas na obra Opticks, de 1704, em que elaborou a teoria de que a luz é composta de corpúsculos ou partículas. Sua teoria corpuscular dominou a óptica até o começo do século 19, quando foi substituída pela teoria ondulatória da luz.
Entre outras conquistas científicas encontra-se a construção, em 1668, de um telescópio refletor e sua antecipação ao cálculo de variações inventado pelo matemáticos Leibniz e Bernoulli. Em seus últimos anos, Newton passou a considerar a matemática e a física como mera recreação e voltou-se com muita energia para a alquimia, a teologia e a história e, em especial, problemas de cronologia.
Newton morreu numa segunda-feira, aos 85 anos, depois de passar algum tempo sofrendo de gota e de uma inflamação pulmonar. Foi sepultado na Abadia de Westminster, em Londres, onde até hoje seus restos mortais se encontram.
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Hoje na História é uma produção da Radioagência Brasil de Fato e Opera Mundi
Locução: Vivian Fernandes
Produção: Mauro Ramos
Sonoplastia: Jorge Mayer