Em 1.969 pontos espalhados nas rodovias brasileiras, roupas curtas e batons de cores fortes escondem a inocência de crianças e adolescentes que tão cedo tiveram a inocência trocada pelo comércio da exploração sexual.
No Pará, nas vias fluviais, meninos e meninas nem precisam se disfarçar de adultos. No Marajó a exploração é latente,"tem vários relatos de crianças que recebem 2 reais, 3 reais, recebem um litro de óleo diesel, recebem um pacote de bolachas cream cracker, restos de comida, enfim, são muitos os preços", conta a Irmã Henriquieta Cavalcante, coordenadora da comissão de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Cavalcante diz ter recebido outras denúncias: "estrangeiros agem na região comprando crianças no valor de até mil reais. A população tem denunciado muito esse tipo de relação".
De acordo com a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, 43% das vítimas de exploração sexual tem entre 0 e 7 anos. No ranking nacional de exploração infantil, o Pará ocupa o décimo lugar.
Confira os detalhes na matéria de Iolanda Kinoshita.
Edição: Radioagência Nacional