O “JuntaPedido” está disponível para moradores da região metropolitana de Porto Alegre
Ir à feira, comprar alimentos saudáveis, encontrar os amigos, bater um papo é muito bom. Mas nem sempre a vida corrida permite.
Agora, comprar alimentos orgânicos direto dos agricultores está cada vez mais fácil para os moradores da região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
A novidade é que as encomendas podem ser feitas por um aplicativo de celular.
Assentados da reforma agrária, que já participam das feiras, oferecem os alimentos por meio do JuntaPedido, um aplicativo criado pela empresa gaúcha Sapiens I Tecnologia.
O assentado Arnaldo Soares, de Nova Santa Rita, acredita que a ferramenta vai ajudar a escoar a produção, especialmente depois dos cortes no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
“Com essa oportunidade do aplicativo, vamos conseguir fortalecer mais os grupos gestores, os grupos de produção. Devido ter mais essa perspectiva boa de onde escoar, onde vender”.
Até o momento, cerca de 35 famílias assentadas entregam alimentos em diferentes áreas de Porto Alegre, Viamão, Nova Santa Rita, Eldorado do Sul e Canoas.
De acordo com Sandra Rodrigues, assistente social que acompanha as famílias assentadas, a iniciativa contribui com os objetivos da reforma agrária.
“Se você trabalha de forma cooperada a comercialização, consegue ampliar os mercados, consegue cumprir um dos objetivos da reforma agrária popular que é proporcionar acesso a uma produção saudável, orgânica, agroecológica às famílias da cidade”.
Para comprar os alimentos orgânicos basta acessar o site www.juntapedido.com no computador ou tablet, ou fazer download gratuito do JuntaPedido no celular.
O pedido mínimo é de R$ 15 reais, o mesmo valor da taxa de entrega. Mas o consumidor pode formar um grupo com os vizinhos ou os colegas de trabalho, por exemplo, e a entrega pode custar apenas um real.
A referência para os locais disponíveis para os pedidos são as feiras da reforma agrária.
O raio de abrangência de entregas é definido por cada feirante, variando de 250 metros até 2.000 metros do ponto da feira.
Para saber mais, acesse www.mst.org.br.
Edição: Brasil de Fato