O centro de convívio Luizinha Gonçalves, Na vila Atlântida, em Montes Claros, atendia a 150 pessoas. A unidade estava fechada desde o começo do ano. No último dia 30, moradores e o movimento dos trabalhadores por direitos ocuparam o local e reabriram o centro para as atividades. Agora, a entidade é reaberta semanalmente oferecendo oficinas de corte e costura, artesanato, aulas para educação de jovens e adultos. Os cursos são ofertados por voluntários que também participaram da ocupação da unidade. Iasmim Chéquer, do Movimento dos Trabalhadores por Direitos afirma que os moradores estão articulados para garantir a abertura permanente do local.
“A gente agora tá sempre reabrindo o centro de convívio para reativar o local e estamos também com um projeto para reativar definitivamente a unidade. Queremos que o gerenciamento da unidade seja feito pelos moradores.”
A prefeitura alega que a unidade foi fechada por causa da lei de responsabilidade fiscal. De acordo com o órgão, o executivo estava com folha de pagamento além do orçamento e não teria verba para arcar com as despesas dos centros de convívio de Montes Claros, entre eles o da vila Atlântida. Erika Rodrigues, militante do Movimento dos Trabalhadores por Direitos afirma que o centro continuará ocupado e atendendo a comunidade. “O secretário de planejamento disse que a reabertura do centro não é prioridade, então nós vamos continuar reabrindo a unidade!”
Procurada, a prefeitura de Montes Claros não informou se há alguma previsão para reabertura do local.
Edição: Brasil de Fato MG