A porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Liz Throssel, declarou nesta sexta-feira (28) que deseja ver "respeitado" a intenção dos venezuelanos de participar, ou não, das eleições para os deputados Constituintes neste domingo (30). O voto na Venezuela, desde 1999, não é obrigatório.
O comunicado aponta preocupação com o risco do aumento da violência no país no dia do pleito e solicita as autoridades venezuelanas a administrar os possíveis protestos contra a Constituinte em alinhamento com as normas internacionais de direitos humanos.
"Também invocamos os que se opõem às eleições e à Assembleia para protestar de forma pacífica", disse o comunicado.
A porta-voz também demonstra esperança de que o pleito deva "acontecer de forma pacífica e em pleno respeito aos direitos humanos", diz.
"Renovamos nossos apelos às autoridades para garantir os direitos das pessoas à liberdade de expressão, associação e reunião pacífica e convidamos a todos na Venezuela a usar apenas meios pacíficos para se fazer ouvir", conclui. Acompanhe o especial realizado pelo Brasil de Fato "Povo às urnas: Constituinte Popular na Venezuela".
Edição: Luiz Felipe Albuquerque