Superar as dificuldades, acreditar no seu corpo, contar com uma rede de apoio, apoiar outras mulheres, outras mães. Contar com a experiência e com a solidariedade de outras pessoas pode ser o caminho para muitas mulheres que não desistiram de amamentar mesmo tendo de início dificuldades.
O lema da Semana Mundial da Amamentação fala de Todos por um bem comum, diz que que ninguém pode amamentar por uma mulher, mas fala também que é com ajuda de todos que uma mulher deve amamentar.
Priscila Oliveira, mãe de Maria Luíza e Sofia não conseguiu realizar o sonho de amamentar a primeira filha, mas não se conformou. Com a chegada de Sofia, Priscila não se deu por vencida e tentou mais uma vez.
A história de Luiza Alves também é um conto de amor, repleto de apoio e persistência. Com a orientação do pediatra, Luiza fez a translactação para garantir a amamentação do primeiro filho que nasceu prematuro.
E a translactação também é um método que pode ser usado com o leite doado. E é para garantir o leite materno a crianças prematuras, que os bancos de leite funcionam no Brasil.
Contudo, o leite recebido nos 221 bancos de leite e nos 119 postos de coleta do país são suficientes apenas para garantir 60% das demandas dos recém-nascidos prematuros e de baixo peso internados nas UTIs neonatais.
A chefe do Banco de Leite do Hospital Materno Infantil de Brasília, Raquel Prata, fala que o envolvimento da sociedade no apoio às mães que amamentam é importante também para os bancos de leite maternos, porque uma mãe apoiada que vence os obstáculos, não raras vezes torna-se doadora.
E além de garantir uma alimentação ideal e saudável para o bebê, uma melhor recuperação pós-parto para as mães, de salvar a vida de mais de 800 mil crianças no mundo, de evitar doenças e fortalecer o sistema imunológico, de ser aconchego, carinho e segurança... o que mais pode encorajar uma mãe a amamentar?
Por isso lembre-se: apoiar, promover e proteger uma lactante é dever de toda as sociedade.
Edição: Radioagência Nacional