Eletricitários de todo Brasil promoveram paralisações nas principais capitais do país nesta quinta-feira (14), contra as privatizações de companhias, como a Eletrobras, considerada a maior empresa de geração energética do Brasil.
Segundo vice-presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo (STIEESP), Sérgio Canuto da Silva, os trabalhadores e trabalhadoras devem resistir ao "pacote de maldades" do governo golpista de Michel Temer (PMDB):
"Nós não podemos aceitar de mão de beijada o que está se propondo para mais prejuízos para a classe trabalhadora", afirma Canuto, sobre o papel do sindicato diante das ações do governo.
Em São Paulo o sindicato reuniu diversos trabalhadores e trabalhadoras em ato do chamado "Dia Nacional de Lutas, protestos e greves". A concentração foi realizada em frente ao Teatro Municipal, no centro. Os manifestantes caminharam até a sede da Secretaria Regional do Trabalho, também no centro.
"Foi um ato muito bom onde as entidades sindicais, o próprio sindicato dos eletricitários de São Paulo e várias centrais sindicais conseguiram passar um pouco do recado das nossas preocupações com as reformas que estão sendo propostas: o fim da CLT, a reforma trabalhista, as propostas do governo na calada da noite, das falcatruas com o Congresso Nacional que não nos representa e a questão da doação do patrimônio público", diz Canuto.
As manifestações contaram com outras categorias de diversas centrais sindicais como CSP-Conlutas, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Intersindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB,) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). Além de São Paulo, atos foram registrados no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.
Edição: Camila Salmazio