Esta deve ser uma semana de indefinição no Congresso. No plenário da Câmara dos Deputados, está prevista a retomada das votações sobre a reforma política. Esta será a sétima semana de discussão das propostas que mudam o sistema político para distritão em 2018, criam o fundo de financiamento público de campanha e acabam com as coligações.
A denúncia contra o presidente Michel Temer por obstrução de Justiça e formação de organização criminosa não deve chegar à Câmara antes da quinta-feira (21), por decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Mesmo assim, a avaliação é que o assunto trave as demais discussões.
O deputado Arthur Maia, do PP, relator da reforma da previdência, disse que diante da denúncia, a negociação em torno das mudanças na aposentadoria vai seguir parada. A denúncia também deve atrasar o calendário de votação do projeto de lei orçamentária de 2018.
Os senadores podem se adiantar aos deputados e votar medidas que mudam as regras para as próximas eleições. Na terça-feira (19), eles devem analisar uma proposta que acaba com a propaganda política gratuita no rádio e na televisão e direciona o dinheiro que seria gasto com isso para o fundo público de financiamento de campanhas.
Na quarta-feira (20), a Comissão de Desenvolvimento regional do Senado faz uma audiência pública para debater a privatização da Eletrobras.
Edição: Radioagência Nacional