Além de ilegítimo e golpista, Michel Temer é também um farsante
Além de ilegítimo e golpista, Michel Temer é também um farsante, como ficou claro em seu discurso na abertura da Assembleia das Nações Unidas. Temer envergonha o Brasil ao se apresentar como representante do país e mencionar dados falsos, como, por exemplo, que houve em um ano redução de 20% no desmatamento da Amazônia.
Temer pensa que pode apresentar dados sem nenhum tipo de confirmação de entidades abalizadas e deve ter surpreendido muitas delegações presentes. Devem estar comentando como alguém que se apresenta como representante de um país pode falar qualquer coisa e imaginar que convence.
Sobre a Amazônia, informa o insuspeito site da UOL, que o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), órgão que produz os dados oficiais sobre desmatamento utilizados pelo governo federal, revelou que ainda não há dados disponíveis sobre o desmatamento no país referentes a 2017. Estes dados deverão ser disponibilizados somente nos próximos meses. Dessa forma, não seria possível ao governo estimar queda ou aumento no desmatamento da Amazônia.
Portanto, no seu discurso Temer utilizou dados não oficiais e sem comprovação. Só mesmo uma figura primária como Temer é capaz de uma coisa dessas. Quer aparecer diante da opinião pública nacional e junto a representantes de países na ONU como uma coisa que não é, ou seja, um governante competente. Temer é exatamente o contrário, isto é, um incompetente, que jamais seria Presidente da República se não fosse o golpe parlamentar, midiático e judicial que o levou a ocupar o posto que ocupa.
Mas, ainda segundo a UOL, Temer falseou a realidade quando afirmou, sem vergonha na cara, que “estamos resgatando o equilíbrio fiscal e por ele a credibilidade da economia”. Mentira também, segundo demonstrou a UOL, pois ignorou que os dados oficiais indicam que o país não apenas não “resgatou” o equilíbrio fiscal como estaria mais distante dessa meta. As contas públicas do governo federal terminaram o ano de 2016, quando Temer já era o ocupante do Palácio do Planalto com um rombo de 154 bilhões de reais. E como se sabe, neste ano de 2017 e em 2018, o governo ampliou o rombo das contas públicas de 154 bilhões de reais para 159 bilhões e reais.
O ilegítimo ocupante do governo brasileiro só serve mesmo aos interesses do governo Trump, como demonstrou ao participar de um rango indigesto convocado pelo Presidente dos Estados Unidos para investir contra um governo soberano como o da Venezuela.
Concretamente, o conceito do Brasil, que no cenário internacional já era de uma republiqueta, piora depois das falsidades de Temer na ONU. O golpista edição 2016 imagina que no exterior pode adotar o mesmo comportamento daqui com a ajuda da mídia comercial conservadora.
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