Coluna

Governo golpista mantém decreto de interesse da a bancada ruralista

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Golpista Michel Temer discute com aliados reforma da Previdência no Planalto
Golpista Michel Temer discute com aliados reforma da Previdência no Planalto - Marcos Corrêa/PR
Governo ilegítimo deTemer ainda não revogou o tal decreto sobre trabalho escravo

Informação divulgada por um colunista da Folha de S. Paulo revela que o governo ilegítimo de Michel Temer ainda não revogou o tal decreto sobre trabalho escravo. O golpista que ocupa o Ministério do Trabalho, Ronaldo Nogueira, tinha garantido à Procuradoria Geral da República que o decreto seria revogado em no máximo dez dias. Passado pelo menos uma semana do prazo estipulado, o decreto que satisfaz a bancada ruralista na Câmara dos Deputados continua em vigor. E já se especula sobre a possibilidade de seguir em frente, pois o ministro Nogueira segue vendendo o peixe pobre segundo o qual o decreto é ”moderno”.

Assim age em várias instâncias esse governo que envergonha o povo brasileiro. A questão da (pseudo) reforma da Previdência segue em andamento, apesar dos golpistas Temer e o ministro da Fazenda Henrique Meirelles não conseguirem o apoio necessário no Congresso para atingir em cheio trabalhadores. Mas em uma tentativa de convencer os políticos que já pensam em se reeleger e por isso a aprovação do que o governo quer resultará em perda de votos, a mídia comercial conservadora diariamente intensifica esforços no sentido de  defender a aprovação da medida de arrocho aos trabalhadores com grandes espaços diários em defesa do que o governo golpista quer enfiar goela adentro  do povo   brasileiro.

É o caso de O Globo, que simplesmente sonegou a informação do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado garantindo não ocorrer nenhum déficit na Previdência. Mas o que faz então O Globo? Diariamente dá espaço em páginas e mais páginas do jornal em defesa das (pseudo) reforma.

O jornal da família Marinho não para por aí na defesa incondicional de medidas adotadas pelo governo golpista. Em editoriais O Globo tem defendido a entregue de mão beijada das riquezas do pré-sal para empresas multinacionais, inclusive declarando entusiasticamente a necessidade das referidas serem isentas de impostos.

E como não poderia deixar de ser, seguindo a mesma linha anti-Petrobras que vigora na publicação desde a fundação da empresa petrolífera pelo então Presidente Getúlio Vargas, O Globo escancara a defesa dos interesses econômicos das multinacionais.

Assim caminha a mídia comercial conservadora tentando de todas as formas fazer a cabeça de incautos que se deixam iludir por mentiras e manipulação da informação. É isso que deu os governos progressistas anteriores, eleitos pelo povo, não terem decidido adotar o que acontece em vários países ocidentais, ou seja, uma legislação que visa democratizar os meios de comunicação, não permitindo que poucas famílias controlem esse espaço.

No Brasil quando tiveram início debates nesse sentido, as poucas famílias controladoras dos espaços midiáticos adotaram o “grito da mentira”, qual seja que os defensores da democratização da mídia queriam instituir a censura, quando o objetivo era exatamente o contrário.

Como falta agora menos de um ano para a renovação do Congresso e demais eleições, inclusive a presidencial, é mais do que necessário que o tema volte a ser debatido, mas sem rodeios e manipulações informativas. É preciso separar o joio do trigo, ou seja, apresentar políticos que defendem os interesses das tais poucas famílias e os que pretendem ampliar os espaços midiáticos com a sua democratização.

E para que isso aconteça é urgente que o tema seja desde já debatido amplamente, uma forma concreta de neutralizar o pensamento único preferencial das poucas famílias que hoje controlam os meios de comunicação.  Se isso não acontecer, a opinião pública continuará sendo a mais prejudicada nessa história, pois terá maior acesso nos espaços midiáticos que manipulam a informação em benefício sempre dos interesses das poucas famílias controladoras.

Edição: Brasil de Fato RJ