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Emprego

Como a reforma trabalhista vai acelerar a “uberização” do mercado de trabalho

Pesquisadora da Unicamp afirma que medida vai ampliar o trabalho autônomo sem cobertura de direitos sociais

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24.nov.2017 às 17h31
Updated On 01.fev.2020 às 18h41
São Paulo (SP)
Rute Pina
Motoristas do Uber protestam contra a votação do PL 5587/16, que trata da regulamentação dos serviços de transporte individual privado

Motoristas do Uber protestam contra a votação do PL 5587/16, que trata da regulamentação dos serviços de transporte individual privado - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

As recentes mudanças na legislação trabalhista vão ampliar um processo de "uberização" do mercado de trabalho, ou seja, um novo estágio de exploração, focado no enaltecimento do trabalho autônomo e com pouca cobertura de direitos sociais. Esta é a avaliação da pesquisadora Ludmila Costhek Abílio, do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (Cesit) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Segundo ela, o processo de precarização tomou visibilidade com a empresa estadunidense Uber, que divulgou recentemente ter 500 mil motoristas no Brasil. No entanto, ela pontua que o processo de precarização não é recente e nem começa com as plataformas digitais. 

"Elas [as mudanças] já estão em jogo no mundo do trabalho há tempos e deixou evidente que tem uma promoção dessas formas de trabalho agora em jogo, dentro da chave da legalidade. É um desafio enorme que estamos enfrentando", disse. 

A pesquisadora afirma que empresas usam o discurso da mediação entre o consumidor, mas elas detêm todas as formas de controle, de regulação da produtividade destes trabalhador. "E de outro lado, você tem uma multidão de consumidores que também é parte desse processo", explica.

Desigualdade global

Lucas da Silva Tasquetto, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), pondera que a digitalização da economia acentua esse processo. Ele afirma que uma parte dos economistas têm uma visão otimista com a chamada "Indústria 4.0", relacionando o avanço tecnológico com a redução de custos e ganhos de eficiência.

Criado na Alemanha, o conceito abrange a transformação de todas as esferas da produção industrial com a fusão da tecnologia digital, e de internet com a indústria.

Mas o professor pondera que, além da mudança das condições de trabalho, a economia digital também pode aprofundar desigualdades na divisão internacional do trabalho, uma vez que alguns países têm desenvolvimento tecnológico mais avançados que outros. 

"Quando a gente fala em indústria 4.0, a primeira coisa que é fundamental a gente se questionar é: para quem é este conceito e como se aplica ao nosso contexto? Quando a gente fala de América Latina e Brasil, a gente está falando de um contexto em que a gente pode se beneficiar de maneira igualitária desse desenvolvimento tecnológico e dessa nova revolução industrial? Nós temos as capacidades técnicas para tanto? E a resposta aqui é não", explicou.

O último relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) apontou que, em 2014, cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo não tinham acesso à eletricidade. Com relação à internet, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 4 bilhões de pessoas estão fora da rede, seja por meio de conexão fixa, mobile ou banda larga.

"Ou seja, temos que segurar um pouco o ímpeto e politizar e entender de maneira política as consequências desses conceitos criados", disse o professor. 

Movimento sindical

Neste cenário, a pesquisadora Ludmila Abílio pondera que tanto o movimento sindical como os estudos do trabalho vão ter que "correr atrás do prejuízo" para entender as novas formas de organização e resistência.

Ari Aloraldo do Nascimento, secretário nacional de Organização da Central Única dos Trabalhadores (CUT), afirma que as novas formas de divisão do trabalho pedem novas formas de organização dos trabalhadores. "O modelo organizativo sindical brasileiro não dá conta, do jeito que está, de tratar dessa realidade", disse.

Entendendo esta necessidade, a entidade começa a organizar sindicatos de motoristas de aplicativos como a Uber em alguns estados, por exemplo, em Pernambuco. "A ideia da gente é que se é trabalhador, nós da CUT vamos organizar. A gente acha que não tem outra saída que não buscar esses trabalhadores para dialogar e discutir com eles até para compreender melhor qual é a relação deles com as empresas dos aplicativos", explicou. 

O futuro do trabalho e da ação sindical no contexto da Indústria 4.0 foi tema de debate realizado pelo Instituto Observatório Social (IOS), nesta quinta-feira (23), durante um seminário internacional em celebração aos 20 anos da entidade. 

Editado por: Simone Freire
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