Nascido em 1926, o comandante-chefe de Cuba, Fidel Castro, faleceu no dia 25 de novembro de 2016. Reviver o legado e a trajetória do responsável pela Revolução Cubana é a proposta do livro "Fidel e a Revolução", que foi lançado pela editora Expressão Popular, no início deste mês.
A proposta do livro é, por meio das palavras de Fidel, recapitular a Revolução e o papel do comandante; compreender o que efetivamente é um processo revolucionário em todo seu conteúdo e variáveis; além de discorrer sobre o aprendizado que o contexto histórico daquela época representa para todas as lutas em desenvolvimento no país.
Judite Santos é historiadora, membro do coletivo de Relações Internacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e uma das responsáveis pela compilação dos discursos de Fidel para o livro.
Para ela, os ensinamentos da trajetória de Fidel continuam vivos até os dias de hoje. "O heroísmo do povo cubano fornece essa mística necessária pra gente seguir buscando cada vez mais e entender o processo da revolução cubana, inclusive, no processo de resistência das lutas latinoamericanas. Acho que a Revolução Cubana tem muito a nos ensinar, principalmente no nosso contexto atual, do nosso continente, do nosso país, o caso do Brasil, de ofensivas da direita", diz Santos. "Fidel traz muita energia, muita inspiração pra gente seguir lutando e construir a nossa revolução desde as nossas trincheiras", enfatiza ela, que também foi brigadista e morou na ilha caribenha durante três anos.
Se vivo, Fidel completaria 91 anos este ano. Para lembrar de sua trajetória, o Brasil de Fato também resgata alguns conteúdos. Confira!
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*Colaboração de Norma Odara.
Edição: Simone Freire