Mais de 7,2 milhões de cubanos foram às urnas nas eleições municipais deste domingo (26), o que representa 82,05% daqueles que tinham direito ao voto, informou a Comissão Eleitoral Nacional de Cuba (CEN).
A presidente da entidade, Alina Balseiro, disse que o dia foi "intenso e complexo", especialmente por causa da onda de mau tempo que atingiu a ilha durante o domingo. Por conta disso, os locais de votação ficaram abertos uma hora a mais do que o previsto para que todos os eleitores pudessem votar.
Dos mais de 27 mil candidatos que estavam na disputa, 12.515 serão eleitos para as 168 Assembleias Municipais de todo o território. Dentre os eleitos, que são chamados de delegados, sairão os indicados os candidatos a deputados para a Assembleia Nacional.
A eleição para que os cubanos escolham quem serão seus representantes na Assembleia deve ocorrer "nas próximas semanas", em pleito que ainda não tem data marcada. Os eleitos para Parlamento terão a missão de ratificar, no dia 24 de fevereiro de 2018, o nome do novo presidente do país.
O atual mandatário, Raúl Castro, já anunciou que não concorrerá às eleições, pondo fim a mais de 60 anos de governo dos irmãos Fidel e Raúl.
De acordo com analistas, um forte candidato para assumir a Presidência é Miguel Díaz-Canel Bermudez, que atualmente é vice-presidente do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros.
Essa foi a primeira eleição desde que o líder da Revolução Cubana faleceu. Fidel morreu em 25 de novembro do ano passado e recebeu uma série de homenagens dos cubanos durante o fim de semana.
(*) Com Ansa
Edição: Opera Mundi