A nova versão da Base Nacional Comum Curricular, que tramita na Conselho Nacional de Educação, ainda não foi aprovada, mas já traz polêmicas em torno do debate sobre a inclusão de direitos humanos, sobretudo, a questão de gênero.
Sob a gestão do presidente golpista Michel Temer (PMDB), o Ministério da Educação e Cultura (MEC) incluiu “gênero e sexualidade” apenas quando cita ensino religioso. Ou seja, devem ser conceituados de acordo com as tradições religiosas.
Segundo a Folha, de acordo com a proposta, o ensino religioso também se transforma em uma área de conhecimento ao lado de matemática e língua portuguesa.
O projeto é da equipe do ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho (DEM-PE), que realizou diversas mudanças no conteúdo debatido desde setembro de 2015. Após a implementação, a base curricular deve ser seguida por todas as escolas, públicas e privadas.
Edição: Simone Freire