Coluna

Segue a ofensiva golpista em favor da aprovação de uma contra reforma

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Temer continua fazendo de tudo e muito mais para que os seus aliados aprovem contra reforma da Previdência
Temer continua fazendo de tudo e muito mais para que os seus aliados aprovem contra reforma da Previdência - Antonio Cruz/Agência Brasil
Temer chantageia os brasileiros afirmando que a economia sofrerá com a recessão

O lesa pátria Michel Temer continua fazendo de tudo e muito mais para que os seus aliados aprovem imediatamente a contra reforma da Previdência. Como se não bastassem as mentiras desavergonhadas, Temer chantageia os brasileiros afirmando que se a reforma não for aprovada a economia sofrerá com a recessão.

Trata-se da maior chantagem que se conhece nos últimos tempos e que não resiste a uma análise mais profunda. A política econômica levada adiante pelo governo é a responsável por tudo que está acontecendo no país em matéria de retrocesso, mas que os áulicos do lesa pátria afirmam que o Brasil está entrando nos trilhos. Tudo mentira e que vem sendo propalado para enganar os incautos que repetem todas as mentiras assacadas pelo governo golpista, que segue uma pauta ditada pelo Banco Mundial e outros organismos do gênero.

Temer precisa mostrar serviços, pois afinal de contas ele ocupou o governo exatamente para fazer o que está aprontando contra o povo brasileiro e sua publicidade diz exatamente o contrário. Junto a Temer estão segmentos políticos seguidamente derrotados em eleições presidenciais, com o PSDB, que agora procura realizar um exercício de enganação dizendo que sai do governo, mas segue no principal, ou seja, apoiando integralmente o projeto atual, também conhecido como ponte para o futuro, que na verdade não passa de um retorno para o passado da época da gestão do então maioral midiático Fernando Henrique Cardoso.

Nas últimas semanas, o PSDB tenta se livrar do desgaste que sofre o partido do lesa pátria, mas ao mesmo tempo necessita do apoio desse segmento para disputar uma nova eleição em princípio marcada para outubro de 2018. Como esses setores começam a ficar preocupados com o fato de ficar claro que as chances de enganar os eleitores a cada instante se reduz tentam a todo custo colocar em execução o regime parlamentarista ou para sofisticar a parada falam em semi-presidencialismo.

Na verdade, estão usando uma retórica para esconder o temor de uma quinta derrota presidencial seguida. Nos mais diversos quadrantes, golpistas como os que tomaram o poder no Brasil fazem de tudo para evitar derrotas eleitorais, haja vista, por exemplo, o que está acontecendo em Honduras em que o governo não aceita o resultado que dá a vitória à oposição. Mas apesar disso tudo tentam aparecer como democratas.

O PMDB, PSDB e demais partidos que locupletam com o golpe de 2016  e se juntam compondo a base aliada preferem se antecipar para evitar a repetição do que faz hoje o governo hondurenho. Usam de formas golpistas para evitar derrotas, como, por exemplo, a instituição de regimes do tipo parlamentar.

No Brasil, depois da quarta derrota eleitoral seguida tentaram inicialmente impugnar o resultado que deu a vitória à candidata Dilma Rousseff. Não conseguiram, mas não desistiram até chegar ao golpe parlamentar, midiático e judicial de 2016 colocando no governo o lesa pátria Michel Temer e sua patota que leva adiante o projeto atual que precisa de todas as formas aprovar a tal contra reforma da Previdência.

Como encontram dificuldades decidiram partir para a ofensiva publicitária com base na mentira e se valem também de empresários para pressionar parlamentares. E aí o Brasil se vê  diante de um cenário vergonhoso de mentiras e chantagens que não resistem a análise mais aprofundadas. E para tanto os golpistas chegam a esconder a conclusão do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que garante que a Previdência não é deficitária.

Figuras como Moreira Franco, Eliseu Padilha são acionados a todo momento para reforçar as mentiras assacadas diariamente pelo aposentado do Banco de Boston e Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Aí o poderoso chefão lesa pátria convoca para almoços e jantares  parlamentares aparentemente indecisos, devido a proximidade das eleições de 2018, para que votem o retrocesso.  Até Prefeitos são convocados para se somar ao time em favor da contra reforma, como vem acontecendo nas ultimas horas.

Edição: Brasil de Fato RJ