A quebra do sigilo bancário do presidente golpista Michel Temer (MDB) foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), por conta da investigação de um suposto favorecimento da empresa Rodrimar por meio da edição do chamado Decreto dos Portos, publicado em maio do ano passado.
No inquérito dos portos, além do presidente Temer, são investigados o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, o dono da Rodrimar Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, diretor da empresa de logśitica e que opera no porto de Santos.
A Justiça vai inspecionar as contas do presidente entre janeiro de 2013 a junho de 2017. É a primeira vez na história do Brasil que um presidente em exercício terá o sigilo de dados pessoais quebrado pela Justiça.
Constrangimento
Segundo o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, o presidente pretende tornar pública a divulgação das cópias dos extratos bancários. Marun disse ainda que o decreto sob suspeita não beneficiou a empresa Rodrimar. E que essa decisão do ministro Luis Barroso causou indignação e constrangimento ao governo.
*Com informações da Agência Brasil.
Edição: Juca Guimarães