A palavra "luta" é muito utilizada por movimentos populares para descrever a resistência organizada. No entanto, ela define muito mais do que a militância propriamente dita, principalmente no caso das mulheres.
Neste 8 de março, Dia Internacional de Lutas das Mulheres, o Brasil de Fato procurou histórias de guerreiras que, para além da linha de frente de manifestações, do alto de carros de som ou do corpo de grandes organizações políticas, vivenciam no dia a dia a resistência nas suas mais diversas formas.
Neste especial, conheças as histórias de Jéssica Monteiro, jovem que entrou em trabalho de parto na delegacia onde havia acabado de ser presa por tráfico de drogas; Lucimar de Lourdes Gonçalves, trabalhadora rural e sindicalista em Minas Gerais; Ivaneti Araújo, liderança na Ocupação Mauá, no centro de São Paulo; Heluiza Rodrigues da Silva, ex-moradora de rua que está organizando o primeiro coletivo de mulheres em situação de rua na capital paulistana; Rosângela Correa, agente de saúde que auxilia mulheres vítimas de violência; Camila Aparecida, moradora e liderança do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro; Marinélia Lopes dos Santos, que desde os 10 anos de idade trabalha como cozinheira em Ceilândia, no Distrito Federal; Evellyn Silva, moradora da cidade de Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (PE).