Principal componente responsável pelo benefício é o mineral sílica encontrado na erva
A cavalinha atua principalmente na reconstituição óssea em casos de fraturas, por exemplo, e no combate à osteoporose. De acordo com a farmacêutica e fitoterapeuta Raissa Sansoni, o componente responsável por estes benefícios é a sílica, um dos diversos minerais contidos na planta.
"A cavalinha reforça o tecido conjuntivo, ajuda na sustentação, ajuda a produzir colágeno, então ela auxilia tanto ossos quanto as cartilagens", explica Sansoni.
A planta também é indicada para casos de torções. A artista circense Gisely Alves fez uso do chá de cavalinha durante a recuperação, após sofrer uma queda no treino.
“Quebrei a fíbula, na região do tornozelo, há dois anos e, além de todas as recomendações médicas como anti-inflamatórios e remédios pra dor no início, passei a pesquisar outras coisas que pudessem acelerar meu processo de recuperação. Então, encontrei sobre o chá de cavalinha e passei a usar”, conta.
Além de ajudar na reconstituição dos ossos, a farmacêutica Raissa afirma que a cavalinha possui uma atividade antioxidante, por conta da presença de vitamina C. Ela também é diurética e combate afecções renais. "A erva diminui os níveis de LDL que seria o colesterol ruim também no sangue. Ela tem atividade antiinflamatória, é cicatrizante, se usada topicamente, e também é hipotensora, por conta desse efeito diurético, auxiliando a baixar a pressão."
O consumo da cavalinha é feito principalmente na forma de chá. Mas, a especialista destaca que exageros devem ser evitados. “Nos componentes da cavalinha, encontramos uma enzima chamada tiaminase, que quebra a vitamina B1. Então, se tomada em excesso, ela vai diminuir a vitamina B1 no corpo”.
A dose indicada por Sansoni para se obter os benefícios da cavalinha é de duas à três xícaras do chá por dia. De acordo com a especialista, o uso de qualquer erva não deve ser prolongado, portanto, após um mês de uso, ela recomenda fazer uma pausa de pelo menos uma semana.
Edição: Camila Salmazio