Na manhã desta quarta-feira (18), presidentes de sete centrais sindicais foram ao acampamento Lula Livre, montado nas proximidades da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, para reafirmar o ato unificado do dia 1º de maio, às 18h, no centro da capital paranaense. Os presidentes garantiram que estarão todos em Curitiba para participar da mobilização.
Pela primeira vez, sete centrais sindicais farão o 1º de maio em conjunto, como forma de denunciar a condição de preso político do ex-presidente Lula. A manifestação envolve a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Intersindical, a Força Sindical, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a Nova Central, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a União Geral de Trabalhadores (UGT).
O presidente da CUT, Vagner Freitas de Moraes, avalia que a unidade da esquerda e das centrais sindicais é necessária, ainda que haja divergências em algumas pautas. “Apesar das matizes diferentes de pensamentos nas centrais, é importante nos unificar para lutar pelo direito dos trabalhadores, pela democracia e pelo direito de Lula ser candidato. Se ele será presidente ou não é o eleitorado que deve decidir”, afirmou em Curitiba.
Edição: Júlia Rohden