A cada 24 de abril, descendentes de armênios em todo o mundo rezam e protestam. O mesmo acontece na Armênia. É a data que marca o começo do Genocídio Armênio, perpetrado pelo Império Turco-Otomano, em 1915. Estima-se que 1,5 milhão de armênios tenham sido mortos no período, cerca de dois terços de sua população total.
Mesmo tendo conquistado seu estado-nacional, no planalto da Anatólia, entre o Irã, Turquia, Azerbaijão e Geórgia, apenas 3 milhões, do total de quase 8 milhões de armênios, vivem em sua terra natal, muito disso por conta do genocídio, que até hoje não é reconhecido pelo Estado turco.
“O Genocídio Armênio foi o precursor dos genocídios. A palavra surge na década de 1940, quando um historiador está tentando entender o que os nazistas estão fazendo, eliminando sistematicamente um povo, sua memória e sua cultura”, explica Norair Chahihian, fotógrafo paulistano descendente de armênios.
Assim como Norair, mais de 30 mil armênios e seus descendentes vivem em São Paulo. Para relembrar a data, o Brasil de Fato e a Pavio acompanharam as cerimônias e protestos da comunidade armênia em São Paulo, na Catedral Apostólica Armênia São Jorge e em frente ao consulado da Turquia. Confira a videorreportagem.
Edição: Vivian Neves Fernandes