Feijões de diversos tamanhos, cores e nomes podem ser encontrados na III Feira Nacional da Reforma Agrária, que acontece até domingo (6) no Parque da Água Branca, em São Paulo.
Os produtores de Goiás comercializam os feijões branco, roxo, de corda, pintadinho, corujinha, azuki e o andu, além de cinco tipos de favas.
“O feijão andu, além de utilizarmos nas refeições, como no feijão tropeiro, usamos como adubo verde na plantação”, conta Geneci Coelho, 53 anos, do acampamento Dom Tomás, de Formosa (GO).
No Tocantins, a produção oferece cerca de 30 variações do feijão de corda, como o trepa-pau e o manteiguinha.
“O feijão de corda é menorzinho do que o do Sul, por exemplo, que tem mais massa e é maior. O de corda é mais fino”, explica Ruberli Ramos Santos, 40 anos, do assentamento PA Nova Estrela, de São Sebastião (TO).
No espaço do Rio Grande do Sul, é possível encontrar aos menos dez dos 50 tipos de feijão orgânicos e agroecológicos produzidos pelaAssociação de Produtores Ecológicos Conquista da Liberdade (Apecol), localizada na cidade em Piratini.
Entre os tipos de feijão que os gaúchos comercializam na feira estão o guardão (uma variedade de feijão preto), marrom, coopava, guapo brilhante, mourinho e preto rubiara.
O preço médio do quilo é de R$ 10,00.
Edição: Diego Sartorato