As eleições de 2018 geram, desde já, um debate forte sobre qual é a agenda que o Brasil necessita para sair da crise. Da parte de candidaturas de centro-direita e direita, pelo que sinalizam Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e Jair Bolsonaro (PSL), o projeto é seguir arrochando direitos dos trabalhadores.
Já as candidaturas de esquerda, de Lula (PT), Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D´ávila (PC do B), colocam em pauta a retomada urgente da capacidade do Estado de investimento na economia. No mesmo sentido, a candidatura de Ciro Gomes (PDT) também fala em projeto de desenvolvimento que priorize a indústria nacional.
Influenciando o debate, as centrais sindicais apresentaram 22 medidas emergenciais. As propostas passam por revogar as medidas de Temer, como a reforma trabalhista, a lei da terceirização e a Emenda Constitucional 95 (que congela gastos públicos por 20 anos), retomando as obras de infraestrutura.
A classe política e os setores da sociedade que deram o golpe contra Dilma Rousseff retiraram direitos dos trabalhadores e este ano prenderam Lula, temem as eleições de outubro, porque sabem que o povo pode escolher um novo projeto de desenvolvimento.