A direita tenta de todas as formas evitar que um candidato de esquerda dispute
O Brasil caminha para mais uma eleição presidencial, mas ainda com indefinições sobre alguns candidatos. É possível que nas próximas semanas as definições fiquem mais claras. Uma coisa é certa: a direita que se apresenta com centro tenta de todas as formas evitar que um candidato de esquerda venha a disputar em um segundo turno a preferência dos eleitores.
Nesse sentido, é possível que nas próximas semanas venham a se intensificar notícias falsas destinadas unicamente a queimar a imagem de candidatos com propostas definidas contra o atual estado de coisas que o governo que assumiu o poder em 2016 está levando adiante.
Não é preciso nenhuma bola de cristal para prever que os principais espaços da mídia comercial vão tentar intensificar o jogo de candidatos de esquerda, neste primeiro turno, uns contra os outros.
É preciso, portanto, evitar que isso aconteça e procurar de todas as formas manter a unidade e cerrar fileiras em torno do mais forte candidato com programas visando o desenvolvimento do Brasil e a manutenção da riqueza nacional por aqui, evitando assim a entrega às multinacionais, como tem feito o lesa pátria Michel Temer com o pré-sal.
É necessário preservar não só a unidade como estar atento para manobras espúrias para evitar, na última hora, que grupos conservadores temerosos com resultados adversos nas eleições, venham a minar a realização do pleito.
Tudo é possível acontecer, pois, afinal de contas, essas mesmas forças deram o golpe em 2016 e para não perder a continuidade do domínio, podem aprontar. Por enquanto, ainda tentam encontrar algum candidato comum, mas se não conseguirem ou, então, observarem que serão mesmo repudiados pelos eleitores, como indicam as pesquisas, podem manobrar para evitar até mesmo a realização do pleito.
Os próximos dias e semanas serão decisivos e por isso os setores que almejam uma total mudança nos rumos nacionais devem estar atentos e não se deixarem envolver por divisões estimuladas pela mídia comercial.
É o que se exige para evitar o pior, ou seja, a manutenção do atual quadro político, econômico que levam o Brasil a caminhar para trás e de uma forma vergonhosa. Em suma, é preciso que os que querem mudar o país tenham muita maturidade, pois o momento exige que isso aconteça. Caso não ocorra, as forças anti-Brasil continuarão ocupando os espaços que ocupam mesmo sem o apoio da opinião pública.
A hora é esta! E, vale sempre repetir, o momento exige maturidade política, que os defensores do retrocesso tentam de todas as formas impedir que os verdadeiros opositores ao atual modelo cruel não alcancem.
Edição: Jaqueline Deister