O novo chanceler da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, anunciou em uma coletiva de imprensa que seu país irá se retirar da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), conforme promessa de campanha do presidente recém-empossado Iván Duque.
“Acreditamos na necessidade de relançar a OEA (Organização dos Estados Americanos), vamos dar andamento a uma nova política de fronteiras, uma nova política migratória, vamos cumprir de maneira ativa, vamos nos retirar da Unasul”, disse.
Em sua primeira coletiva na Casa de Nariño [Sede do Governo], Carlos Holmes Trujillo afirmou se tratar de uma decisão política irreversível.
Duque já havia anunciado durante sua campanha essa posição. O presidente, do partido de direita Centro Democrático, tomou posse nesta quarta-feira (7).
Holmes Trujillo indicou que o governo iniciará um processo de consultas a outros países que queiram tomar o mesmo rumo.
A Unasul foi criado em 23 de maio de 2008 como um espaço de reunião para reforçar a integração sul-americana e dar força ao continente no cenário internacional.
Atualmente presidido pela Bolívia, o mecanismo enfrenta uma situação difícil, devido à problemas herdados da administração anterior, à cargo da Argentina, como por exemplo, a falta de um secretário geral para o bloco regional.
Com isso, em 20 de abril, Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Peru e Paraguai haviam anunciado que sua participação nessa instância regional estava restrita.
Além desses países, a Unasul é composta pela Bolívia, Equador, Guiana, Suriname, Uruguai e Venezuela.
*Com informações do Sputnik/Prensa Latina
Edição: Cuba Debate | Versão para o português por Pedro Ribeiro Nogueira