O armador José Hilton Batista, de 53 anos, mora no bairro Estrela Dalva, em Luziânia, em Goiás, e viu o enorme terreno baldio perto da sua casa ser ocupado pelos militantes do MST (Movinento dos Trabalhadoras e Trabalhadores Sem Terra) durante a Marcha Lula Livre.
Os trabalhadores pararam no terreno para concentração das caravanas que vieram dos estados do Sul e Sudeste do país.
O morador aprovou a transformação do terreno em um grande acampamento de luta por democracia. “É um movimento muito bacana, muito hospitaleiro, organizado. Muito bacana mesmo”, disse.
Batista era agricultor no Ceará e foi tentar uma vida melhor em Goiás no começo dos governos progressistas do Partido dos Trabalhadores (PT). “O pobre só teve direito de comprar um carro ou uma moto quando Lula entrou. Antes, o pobre só andava de bicicleta ou de jegue”, disse.
O morador conversou com vários camponeses que participam da marcha e fez novos amigos. Batista também espera que a candidatura do petista seja aprovada para que ele possa votar no ex-presidente.
Edição: Tayguara Ribeiro