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Especial Eleições

Artigo | Qual é o Brasil do General Mourão?

Vice de Bolsonaro propõe uma Constituição “enxuta”, que deixe quase tudo para as negociações privadas

14.set.2018 às 12h22
São Paulo
Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida
General Mourão durante palestra para investidores na sede do BTG Pactual

General Mourão durante palestra para investidores na sede do BTG Pactual - BTG Pactual Digital

Em princípio, nada contra militar da reserva ser candidato à vice-presidente do Brasil. 

Só que o general Hamilton Mourão (PRTB) associou, mais de uma vez, negro a preguiçoso e índio a malandro. Isto é racismo, o que, além de inconstitucional, leva à pergunta: caso eleito, qual a identificação de seu governo com o Brasil, um país de população majoritariamente preta e parda? Representará a nação ou uma minoria desta?

Infelizmente suas ideias expressam o velho preconceito antipopular dos que mandavam em um dos últimos países a abolir a escravidão. Basta mencionar que o jornal O Estado de S. Paulo, representante da velha oligarquia paulista, chamava a população negra de “toxina africana”.

O general propõe uma Constituição “enxuta”, que deixe quase tudo para as negociações privadas, ao sabor do “livre mercado”. Mas em qual país este mercado favorece as maiorias? A defesa da Amazônia ficará no genérico ou será prioridade constitucional? Em nome do livre mercado, a Embraer ficará com a Boeing? A indústria naval permanecerá demolida? Os trabalhadores em situação ainda mais precária? E o pré-sal, general? 

O petróleo será exportado bruto para ser refinado fora e a gasolina e o diesel comprados de volta a preços do “mercado”, subindo todos os dias, quando poderia ser processado aqui dentro, por refinarias da Petrobras que estão com capacidade ociosa? 

Aliás, o candidato elogia muito Roberto Campos, que, de tão entreguista e obcecado pela ideia de destruir a Petrobras, era chamado de Bob Fields. O “grande intelectual” foi demitido por Juscelino Kubitschek quando este rompeu relações com o FMI (Fundo Monetário Internacional), em 1959 e voltou a dirigir a economia brasileira quando foi implantada a ditadura militar. Sua política foi antipopular e antinacional. Que obra do Roberto Campos o general sugere? Por que não cita, ao menos, Celso Furtado?

Agora o general Mourão vem com esta ideia de uma constituinte de “notáveis”. Quem formula as propostas, determina as respostas. Quais seriam os notáveis que preparariam esta constituição prato feito? Alguém com o perfil do falecido torturador Brilhante Ustra, herói do candidato? Um dos justiceiros de Curitiba? Lula, que está preso sem provas e é o preferido em todas as pesquisas de opinião? Ou Aécio Neves, que acaba de ser liberado pelos “notáveis” do Judiciário? Dirigentes da luta popular ou o pessoal da grande finança, que tende a apoiar a chapa do general? Magno Malta ou Dilma Rousseff? Levy Fidelix ou alguém com perfil da saudosa Marielle Franco? 

Além das inúmeras espoliações que já sofre e contra as quais luta, o povo brasileiro não merece mais esta expropriação política.

* Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida é professor do departamento de política da PUC-SP

Editado por: Daniela Stefano
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