A jornalista Fátima Mana foi uma das milhares de mulheres que disse sim ao projeto do presidenciável Fernando Haddad, “Haddad Sim porque a proposta é ímpar. Não tem outro, né? A gente tá concorrendo com uma pessoa que não tem propostas e foge dos debates, não diz a que veio e quando abre a boca, a gente vê que vai atrapalhar o Brasil e vai ficar pior do que já está. A gente não espera que a população brasileira dê crédito a um candidato que tem uma arma como símbolo”, ressalta.
Fátima Mana deu apoio ao ato HaddadSim e é uma defensora das políticas implementadas pelos governos federais do PT / Foto: Angelina Oliveira.
Outra jornalista que caminhou até a praça da paz foi Ângela Costa, ela afirmou que seu voto é em Haddad e lembrou dos direitos das crianças e das mulheres em sua fala: “eu sou Haddad em defesa das políticas públicas, dos direitos trabalhistas, dos direitos das mulheres, pelas crianças e pela educação”, argumentou.
As pessoas se concentraram na Praça do Coqueiral, localizada no bairro de Mangabeira, levantando a bandeira da Democracia e lembrando a importância de se preservar os direitos sociais e políticos. "A eleição do candidato Fernando Haddad é crucial para que a liberdade de ir e vir, bem como a de expressão sejam mantidas numa conjuntura internacional, onde impera a onda neoliberal que devasta a riqueza de um país por onde quer que passe", relatou Danielle Alexa, integrante da Marcha Mundial das Mulheres e participante do ato #HaddadSim.
Ângela Costa, além de participar do HaddadSim, levou seus caxixis para integrar as batucadas do ato. Foto: Angelina Oliveira.
O estudante universitário Diego Leite do curso de Engenharia de Tecnologia de Alimentos, da Universidade Federal da Paraíba, disse que estava na rua “pela educação e principalmente pelas políticas públicas sociais que estão sendo jogadas no ralo depois do golpe de 2016, pelo governo do presidente Michel Temer”, lembrou. De acordo com o estudante, o candidato Bolsonaro é uma ilusão e que o mesmo não tem nada de mito, muito pelo contrário, "Bolsonaro vai trazer de volta a ditadura e tirar todos os direitos que a população conseguiu com o governo do PT, desde o governo Lula", completou.
A batucada da Marcha Mundial das Mulheres animou o ato, desde a concentração do #HaddadSim, até o final do percurso. Foto: Angelina Oliveira
Ao batuque da Marcha Mundial das Mulheres, do Levante Popular da Juventude e de outras diversas expressões artísticas musicais da região, o público cantou “a Democracia vai ganhar” e mais uma vez podia-se ouvir livremente palavras de ordem por direitos, liberdade, contra a violência, tortura e a ditadura, todos evidenciados no #HaddadSim. O ato pela Democracia de ontem (20/10) foi um desdobramento do movimento espontâneo #EleNão, que aconteceu em várias capitais e cidades do Brasil e do mundo, e passou a ser uma data histórica de luta, o dia 29 de setembro.
“Os eleitores do Bolsonaro só demonstram violência e ódio no peito pelo PT, entretanto estão cegos, pois não veem que o próprio Bolsonaro é corrupto”, opina a jornalista Fátima Mana. "A prova disso é o caixa dois da campanha do Bolsonaro que disseminou fake news financiados por grandes empresários interessados em cortar direitos dos trabalhadores", completou Mana. Em relação à avalanche de fake news, ou seja, notícias e informações mentirosas espalhadas no facebook e no whatsapp pela equipe de campanha de Bolsonaro, milhões de brasileiras e brasileiros aguardam da Justiça um posicionamento firme em relação às inverdades propagadas contra o candidato Fernando Haddad.
O músico percussionista Escurinho foi à Praça do Coqueiral e nos contou “a gente tá aqui junto com o povo paraibano para dizer que não aceitamos fascismo no nosso Brasil, então nosso voto é de Haddad e Manu 13”, destacou.
Escurinho, referência na cena musical da Paraíba, ecoou o grito pela Democracia nas ruas de João Pessoa. Foto: Angelina Oliveira.
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, esteve no ato e fez um discurso em defesa da Democracia, durante o encerramento do evento, na Praça da Paz. “Eu peço a cada um que está aqui, que me escuta, que vote em defesa da Democracia e não em quem dissemina o ódio. Haddad vai revogar as medidas de Temer, que são contra os trabalhadores, enquanto Bolsonaro é um aliado de Temer e não representa nada de novo, muito pelo contrário, está há 28 anos como deputado e nada fez de importante”, disse.
Governador Ricardo Coutinho discursou na chegada do ato HaddadSim, no bairro dos Bancários. Foto: Reprodução.
A caminhada em João Pessoa além de aglutinar uma multidão, que seguiu até a Praça da Paz, ainda conseguiu a adesão de milhares de pessoas pelas ruas, comércios e usuários de transporte público, que gritavam: #Haddadsim e “Brasil urgente, Haddad presidente!